Nas desilusões da vida
No desvanecer dos sonhos
Há sempre uma despedida
Em meio a um cantar tristonho
Há sempre um lenço branco
E um pranto no olhar surgindo
De alguém que ficou no banco
Olhando outro alguém partindo
Mas, há sempre uma esperança
Na vida de quem insiste
Em não caminhar tão triste
Na estrada por onde for
Mas, há sempre uma esperança
Batendo em nossa porta
Salvando a fé quase morta
Na ressurreição do amor
Na rosa, por sobre a terra
Mas, que não murchou ainda
A mesma tristeza encerra
Na rima que um verso finda
Porque quando a rosa murcha
O aroma se desvanece
Dissolve-se qual a rima
De um verso que alguém esquece
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